Até meados do século passado era essa a doutrina sobre a origem e natureza do homem: o homem tinha vindo diretamente de Deus, como um ser perfeito, mas o diabo provocou a sua queda; depois da queda, Deus mandou um Salvador à humanidade para restabelecer o que o diabo havia destruído.
Desde a segunda metade do século, prevaleceu entre os cientistas a teoria de Darwin sobre a descendência animal do homem. Nem uma nem outra teoria é aceitável pela lógica ou pela história.
O homem era, de início, um verdadeiro ser humano, mas no estágio ínfimo da sua evolução.
Não houve nenhuma queda.
O que houve e continua a haver é uma luta entre os dois princípios básicos da natureza humana: espirito e matéria. A matéria se manifesta, no princípio, como mente que, no Gênesis, aparece na forma simbólica da serpente, enquanto o espírito é chamado de sopro de Deus.
A tarefa do homem não consiste em extinguir o elemento mental e desenvolver o lado espiritual. A tarefa da vida e da evolução humana é estabelecer a harmonia entre o sopro de Deus e o sibilo da serpente.
O homem é o senhor do seu destino e comandante da sua vida.
Deus criou o homem o mínimo possível para que ele se pudesse criar o mais possível.
Huberto Rohden
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