Primeiro eu quero
discordar daqueles que acham que comer lentilha no ano novo não traz sorte.
Traz e muita, deixe explicar: O poder nutriente da lentilha é muito bom,
diminui o colesterol, ai o consumidor já vai tendo sorte, poderia ter surgido
outra opção que não ajudasse tanto.
Por outro lado a prosperidade vai
acompanhar o vendedor e o produtor, pois nessa época do ano vende-se muito e a
produção pode ser desovada. Todo mundo ganha com o consumo de lentilha. Ela
traz dinheiro e saúde, ok? Deveriam surgir outras superstições, tipo: Tomar um copo de água em jejum todos os
dias atrai a amabilidade dos Gnomos, duendes e todos os seres elementais.
E já que estamos falando de
alimentação, tenho outra ideia fascinante: A religião também deveria entrar no
esquema para uma alimentação mais saudável, quem não seguisse via superstição
seguiria via religião.
Os evangélicos deveriam adotar o
confessionário, assim como os católicos, isso não traria nenhum prejuízo e
juntos com a OMS ( Organização Mundial da Saúde) poderiam desenvolver um
cardápio sagrado e penitencioso para cada região. Isso seria totalmente
bíblico, em Levíticos 11 temos um grande exemplo. Vamos ver como funcionaria a
ideia: O indivíduo chega diante do confessor e confessa que cobiçou a mulher do
próximo, como orientação para tamanho pecado seria lhe ordenado que comesse
couve 3 vezes por semana durante um mês, a couve seria pela clorofila, ela não
apaga nenhuma cobiça que ele nutri pela cobiçada, mas ajuda o cobiçante
nutricionalmente.
Outro exemplo: o pecador ou pecadora
confessa que teve crise de inveja e raiva- Uma tigela de açaí com granola uma
vez por semana durante 1 mês.
E assim por diante. Um pecado mais leve
poderia ser trabalhado com dentes de alho no arroz. Não resistir uma tentação
do diabo, frango com quiabo. Um pecado mais grave poderia envolver berinjela e
até jiló.
Eu sei que a igreja não vai ver com bons
olhos essa iniciativa, ela não gosta da praticidade, trabalha com mistérios e
coisas mais abstratas, rezas e orações são mais importantes do que a
alimentação.
Alcino Muller
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