Será que a presença de Jesus defronte ao cofre trouxe constrangimentos para aquelas pessoas que ali ofertavam?
Será que a presença dele inibiu os ricos de ofertarem quantias menores? Ou eles aproveitaram a oportunidade para fazerem grandes ofertas em demonstração de poder e também de investir na causa do evangelho.
Os valores das ofertas eram diferentes dos ricos em relação aquela viúva, talvez fosse hoje uma diferença de “cem” para “um”, ou mais.
Jesus não trabalha com valores materiais, sua moeda corrente não é a nossa, sua riqueza não tem nada a ver com ouro e prata – isso enferruja. Seu coração não está nisto e por isso não tem valor.
O verdadeiro valor está na intenção do coração nos nossos atos, seja numa oferta como a da viúva, ou dando de comer e beber aos necessitados, que segundo Ele ao fazermos isto a Ele fazemos.
Nossa salvação está diretamente ligada nas nossas obras, sendo decorrente delas, mesmo que esteja escrito que a salvação não vem pelas obras para que ninguém se glorie, mas pela fé em Jesus. Também diz que a fé sem obras é morta, não tem valor.
O valor de nossas obras é conhecido somente por Cristo que conhece a intenção do nosso coração e por nós mesmos que no fundo sabemos quando agimos no bem ou com segundas intenções, mesmo que fiquem em oculto por toda a vida, num acerto de contas poderemos nos decepcionar semelhante aos ricos com suas ofertas, mas também podemos ser surpreendidos pelo pouco que fizemos.
Que o nosso constrangimento seja em ficar de braços cruzados diante de Jesus representado pelas pessoas que necessitam de ajuda, que fiquemos inibidos em dar somente do que nos sobra.
Há maior alegria em dar do que em receber.
Jesus não poupou nem a sua vida, pelo contrário ele se entregou por nós.
O Evangelho de Jesus está no dar, e no desapego das coisas materiais, está na renúncia, está na humildade, simplicidade, e no coração de uma criança.
Pense nisto!
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