domingo, 12 de junho de 2011

Agronomia Espiritual


Estivemos durante a tarde deste sábado ouvindo Huberto Rohden e discutindo sobre a parábola do trigo e o joio e também sobre a tentação de Jesus.
Na parábola podemos constatar o direito sagrado da evolução humana. Na agronomia natural é necessário a retirada das ervas daninhas, pois elas podem atrapalhar o crescimento do trigo. Na agronomia espiritual não, ambas crescem juntas.
No final do ciclo evolutivo o joio entra para a inexistência, atinge o nadir e se nadifica. 
O trigo continua sua evolução que nunca terá fim, pois por mais que um finito se aproxime do infinito, sempre haverá uma distância infinita a ser percorrida. 
Vimos a necessidade de trabalhar a nossa imortalidade, visto que somos imortalizáveis.
Quando o ego é maior que o EU  acontece o pecado e a perdição
Quando o Eu é maior que o ego surge a salvação- Auto-realização.
           

                              TENTAÇÃO DE JESUS

Depois de uma semi-solidão em Nazaré, entrou o divino mestre numa solidão total por 40 dias.
Após esse retiro Jesus é tentado pelo seu ego mental que é o diabo. O diabo não é uma entidade de fora, é uma mentalidade de dentro.
O evento acontece em três atos: Primeiro vem na possibilidade de transformar pedras em pães, pois Jesus havia jejuado durante esse período.
Jesus sabia que não só de pão vive o homem, mas de toda vibração que sai de Deus e se recusa transformar as pedras em algo comestível.
No segundo ato ele é levado ao pináculo do templo e solicitado que ele se lance e anule a lei da gravidade, pois pode cair como uma pluma, ele recusa o poder mental de fazer qualquer exibicionismo.
No terceiro ato lhe é mostrado todas as glórias do mundo, glórias egóicas, poderes efêmeros e lhe é feito um pedido, -Se me adorares te darei tudo isso- mais uma vez a recusa, pois o ego não pode ser adorado pelo EU. O ego deve adorar e não ser adorado.

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