quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Anseio Furioso de Deus

Terminei de ler o livro de Brennan Manning - O Anseio Furioso de Deus- Depois que li o Evangelho Maltrapilho, tudo que vem de Brennan é bom. Ele aborda com muita profundidade o relacionamento do cristão com Deus.

Os judeus tinham Deus como: O Senhor dos Exércitos, Rei, Deus de Abrão Isaque e Jacó. Os filósofos gregos da época o definem como: Causa Incausada, Motor Imóvel. Um Anônimo de mil nomes.
Jesus vem e diz: Deus é Pai. Isso sugere a possibilidade de outro nível de relacionamento. Ele não é apenas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, nem tampouco um motor imóvel, ele é  Pai. No dizer de Brennan, O Aba.

Jesus ensina  a oração do Pai Nosso e isso também sugere fraternidade, não é Pai meu, é nosso, o pão também não é o meu, é o nosso...
Brennan afirma que Teologia é a fé em busca de compreensão e espiritualidade é a  experiência da fé.  Seria mais ou menos assim: Teologia é a parte teórica e Espiritualidade é a parte prática.

No capítulo Amor Inimaginável ele cita Karl Rahner  “ Nos dias que se seguem, ou você será um místico (alguém que experimenta Deus para Valer) ou simplesmente nada”
Alcino Muller


Amazing Grace essa música está no filme Jornada pela Liberdade

Um comentário:

  1. Olá Alcino! O escritor Brennan está certo quando afirma que a teologia é a fé em busca de compreensão - fides quaerens intellectum. Este pensamento sobre teologia começa com Anselmo e é resgatado por Barth.
    A teologia é a tentativa de sistematização da experiência de fé. Portanto, a experiência é anterior à racionalização (teologia).
    Infelizmente, neste processo de racionalização/sistematização a beleza e amplitude da experiência ficam limitadas.
    Por isto os emergentes buscam resgatar a beleza da experiência.
    Abraços fraternos!

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